Devo confessar, como cara que paga os impostos em dia, luta por sua sobrevivência e a de sua família e torce pelo Cruzeiro - ou seja, como um bom pai, já que meus filhos são mais cruzeirenses do que eu - que me senti envergonhado ontem.
Envergonhado por ter "cornetado " o Adilson Batista.
Envergonhado por não ter entendido uma série de fatores.
Envergonhado por, ainda que minimamente, ter compartilhado, às vezes, com a opinião de certa parte de uma imprensa que só sabe olhar para o próprio umbigo e que torce descaradamente para o Clube Atlético Mineiro.
Envergonhado, finalmente, por ter colaborado para a demissão de Adilson Batista.
E quem é esse cara?
Um cara turrão, teimoso, cheio de erros e às vezes intolerante.
Mas um sujeito também que entende de futebol, que tinha um grupo nas mãos, que tinha uma vontade trepidante de acertar.
Mas Adilson Batista também era um homem, agora eu entendo, ímpar.
Por quê?
Porque em um mundo em que os treinadores de futebol mudam de time a todo momento e não respeitam minimamente a paixão do torcedor - uma paixão que é nossa e de nossos filhos e gerações - Adilson Batista foi o único que vi declarar seu amor por um clube.
Ontem, Adilson Batista disse: -EU SOU CRUZEIRENSE!
Pra mim, isso é motivo suficiente pra motivar minha vergonha e pra pegar esse Adilson Batista e dizer: - Olha, se você quiser, pode vir domingo aqui em casa, ver o próximo jogo do Cruzeiro junto comigo e com minha família.
Obrigado, Adilson.
E me desculpe por não saber que você era parte da minha família.
Envergonhado por ter "cornetado " o Adilson Batista.
Envergonhado por não ter entendido uma série de fatores.
Envergonhado por, ainda que minimamente, ter compartilhado, às vezes, com a opinião de certa parte de uma imprensa que só sabe olhar para o próprio umbigo e que torce descaradamente para o Clube Atlético Mineiro.
Envergonhado, finalmente, por ter colaborado para a demissão de Adilson Batista.
E quem é esse cara?
Um cara turrão, teimoso, cheio de erros e às vezes intolerante.
Mas um sujeito também que entende de futebol, que tinha um grupo nas mãos, que tinha uma vontade trepidante de acertar.
Mas Adilson Batista também era um homem, agora eu entendo, ímpar.
Por quê?
Porque em um mundo em que os treinadores de futebol mudam de time a todo momento e não respeitam minimamente a paixão do torcedor - uma paixão que é nossa e de nossos filhos e gerações - Adilson Batista foi o único que vi declarar seu amor por um clube.
Ontem, Adilson Batista disse: -EU SOU CRUZEIRENSE!
Pra mim, isso é motivo suficiente pra motivar minha vergonha e pra pegar esse Adilson Batista e dizer: - Olha, se você quiser, pode vir domingo aqui em casa, ver o próximo jogo do Cruzeiro junto comigo e com minha família.
Obrigado, Adilson.
E me desculpe por não saber que você era parte da minha família.
Um comentário:
Compra uma casa e vai morar com ele, meu fio
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